domingo, 14 de junho de 2009

Saúde um direito de todos





ROTEIRO DA PEÇA (aula 07)
O POSTO 24H? (Criação coletiva)

Preventiva, e para pegar remédios
Consultas e, Vacinas , Palestras e Prevenção
R= Fila para atendimento
Sim Erros médicos, fobias, malandros, atestados indevidos, desmaios verdadeiros e falsos
O povo
Novelas, fofocas,filhas,maridos,mortes,assaltos etc
Antagonistas: Médicos são três, enfermeiras (os) vigia, faxineira, atendentes
Protagonistas: O garoto que tem medo de agulha, fofoqueira e barraqueira, paciente machucado, a mulher que conta quem morreu de tal doença, Mulher grávida não diagnosticada como tal, hipocondríaco diário, o caçador de atestado, o paciente comum, o adorador de fila, o pegador de camisinha, o pegador de remédio.
Sexta-feira, no dia mais quente do ano.
O protagonista chega de madrugada para atendimento e até a hora do almoço não foi atendido.E não pode chegar atrasado no trabalho.

(Criação coletiva)

Conscientização
Chave o protagonista da madrugada
Como e quando? F
Todas as personagens terão o mesmo peso?não
Quantos atos? 3
Papel,madeira, papelão, pano
Desenho humanóide
Pano
Haverá luz e som? F
Como se dará a interação com o público?F
Proposta de figurino?

(Criação coletiva)

Diálogos F
Texto F
Atos F
Personagens (Mais por gestos que por diálogos)

Tudo tem que ser muito natural, tem que ser o retrato cotidiano de um posto.
A duração de um ato está intimamente ligada ao diálogo e não ao seu tamanho real.

Situação 01

Mãe e filha na fila. Quando uma senhora passando mal, aguardava sua vez na fila. Nisso chega um jovem furando fila, quando a mãe interveio, gerando uma grande confusão. Uma grande discussão e confusão a ponto de quase chegar as vias de fato. Onde a filha aciona os vigilantes.
FIM

Situação 02

Um rapaz vai buscar atendimento no posto de saúde. na fila logo atrás dele, um senhor estava com sua filha de aproximadamente 5 anos. O rapaz notando que criança estava muito mal, cedeu seu lugar na fila. O senhor agradeceu e logo estava sendo entrevistado por uma atendente do posto. Até aí normal, mas quando uma senhora com uma sacola de supermercado, se aproximou, fazendo um escândalo imenso com o senhor que supostamente era o marido dela.
Um pandemônio generalizado, dizia a mulher: seu cachorro até aqui você fica cantando as devassas, nem na hora da doença você respeita sua família e etc. O marido tentou explicar mas em vão.E ainda levou uns tabefes de sua esposa.
A atendente com muita calma e paciência, mostrou seu crachá para a estressada senhora pondo um ponto final na estória. A mulher com um constrangimento terrível e risos do resto da fila abriu a sacola e disse ao marido: QUER BOLO AMOR?

FIM

Situação 03

Uma jovem torce o braço e vai até o posto de saúde, após a fila e a triagem é atendida. O médico lhe diz que precisa ir a um hospital para engessar o braço.
Chegando ao hospital de Taguatinga, recebe outro diagnóstico, de que não precisaria engessar o braço. O médico em questão usava óculos enormes meio fundo de garrafa, e nem sequer chegou a tocar no braço da paciente.
Moral da estória: a jovem tem o pulso aberto até hoje.

FIM
Situação 04

Uma senhora vai ao posto de saúde do Riacho Fundo II, para marcar uma consulta ginecológica, contudo foi informada pela atendente do posto que deveria cadastrar – se numa igreja responsável pela triagem e visita domiciliar, após assistir a uma palestra de planejamento familiar. Depois de seis meses ela consegue a primeira visita da suposta equipe da igreja. Uma semana depois ela consegue a palestra. Após a palestra ela tem seu atendimento marcado para seis meses depois. Quando conseguiu ser atendida descobre que a prevenção só é realizada pela rede privada de saúde.
Moral da estória: antes pagar R$ 50,00 e ser atendido de imediato, que esperar um ano e ter que pagar do mesmo jeito.

FIM


Situação 01

Mãe e filha na fila. Quando uma senhora passando mal, aguardava sua vez na fila. Nisso chega um jovem furando fila, quando a mãe interveio, gerando uma grande confusão. Uma grande discussão e confusão a ponto de quase chegar as vias de fato. Onde a filha aciona os vigilantes.
FIM

Personagens
Mãe
Filha
Senhora passando mal
Folgado
Vigilantes

Situação: toda essa situação deve transcorrer no mais absoluto humor, e sempre que possível para manter a estrutura do texto deve ser enfatizado o humor.


1º Ato
Cena 01

(Numa fila de hospital)

Mãe – que demora minha filha!

Filha – A saúde no Brasil é uma droga

Mãe – é verdade, e a cada dia que passa é aumento de aluguel, cesta básica, água, luz, telefone, gás, é a saúde pública assim.

Filha – não sei pra quê a gente paga tanto imposto, se nada funciona, sobre tudo a saúde.
Mãe – calma minha filha não é bem assim, os impostos se bem empregados, ajudam e organizam a vida da comunidade.
Filha – sei...
Mãe – veja um exemplo: tem hospital inaugurado com todos os equipamentos lá no Paranoá, contudo não tem médicos, já o de Taguatinga falta material e pessoal. É o famoso exemplo de dinheiro mal gasto.
Filha – quer dizer que a gente tem que se organizar para que estes políticos façam melhor investimento do nosso dinheiro, para gente ficar menos tempo na fila?
Mãe – é isso mesmo...
Senhora passando mal – uhh, que dor!
Mãe – senhora quer ajuda, ta passando mal?
Senhora passando mal – é....estou tonto, não estou enxergando direito.
Mãe – Cuidado fique aqui, pode passar na minha frente.
Senhora passando mal – uhh, estou melho... não precisa.
Mãe – precisa sim, fique aqui...
(quando entra o folgado ocupando o lugar).
Mãe – senhor, senhor...
Folgado – sim?
Mãe- pode sair daí? Este lugar é meu e eu o cedi para está senhora.
Folgado (cantarolando) – O quê?
Mãe – sim isso mesmo, saia daí.
Folgado – saio não!
Daqui eu não saio.
O mundo é dos espertos
E além do mais, não havia ninguém aqui.
Mãe – meu senhor! meu senhor, estou sem paciência e disposição para brigas...
Folgado – eu também, fique aí atrás e hão enche!
Filha (falando baixo) – mãe é melhor deixar quieto
Mãe – nunca!
Mãe – não foi isso que te ensinei a vida inteira. Estamos certas e vamos até o fim!
Filha (ai meu deus...)
Folgado (debochando) – é stressada, tô com medo.
Folgado (debochando livre adaptação do atuador)
Mãe (retrucando) – deixe de ser maricas seu folgado
Filha – calma mãe
Folgado – deixa a velha, ela ta sem marido .... vai namorar tia! (risadas)
Senhora passando mal – pode deixar minha filha só falta ele, você e a menina logo serei atendida.
Mãe - Negativo, a senhora será atendida agora!
Folgado – olha já cansei dessa conversa, eu estou aqui e pronto! Chega de blá blá blá!
Mãe – a é? E vai fazer o quê seu valentão!
Filha – não mãe !
Senhora passando mal – pára!
Vigilantes (olhando a confusão) – e rapaz o bicho vai pegar!
Folgado – eu avisei (indo pra cima da senhora)
Neste momento todos, a senhora passando mal, a filha e os vigilantes vão em socorro da senhora.
Vigilantes – cala a boca antes que a gente te leve preso!
Mãe – vai o esperto! Se deu mal!
Filha - essa minha mãe!
Mãe – temos que lutar todos os dias de nossa vida!

FIM



Situação 02

Um rapaz vai buscar atendimento no posto de saúde. na fila logo atrás dele, um senhor estava com sua filha de aproximadamente 5 anos. O rapaz notando que criança estava muito mal, cedeu seu lugar na fila. O senhor agradeceu e logo estava sendo entrevistado por uma atendente do posto. Até aí normal, mas quando uma senhora com uma sacola de supermercado, se aproximou, fazendo um escândalo imenso com o senhor que supostamente era o marido dela.
Um pandemônio generalizado, dizia a mulher: seu cachorro até aqui você fica cantando as devassas, nem na hora da doença você respeita sua família e etc. O marido tentou explicar mas em vão.E ainda levou uns tabefes de sua esposa.
A atendente com muita calma e paciência, mostrou seu crachá para a estressada senhora pondo um ponto final na estória. A mulher com um constrangimento terrível e risos do resto da fila abriu a sacola e disse ao marido: QUER BOLO AMOR?

FIM
Personagens
Um rapaz
Senhor
Filha
Atendente
Mulher ciumenta

Situação: toda essa situação deve transcorrer no mais absoluto humor, e sempre que possível para manter a estrutura do texto deve ser enfatizado o humor.


2º ATO
Cena 1

Um rapaz (tranqüilamente na fila)
Senhor – Calma minha filha, ela ta tão quieta. Está com febre e vomitando.
Um rapaz – o senhor que ajuda?
Senhor – não obrigado! Só quero que minha filha seja atendida logo, ela está muito ruim.
Rapaz – o senhor pode ficar na minha frente.
Senhor (sorrindo e com gratidão) – muito obrigado meu filho.
Atendente (muito bonita e apressada passando pela fila se comove com a cena, e começa a fazer perguntas ao senhor)
Atendente – qual a idade, a quanto tempo ela esta assim, ela comeu algo diferente, como camarão, iogurte ou algo diferente e aonde?
(Nisso chega uma senhora muita apressada e estressada com sacolas de supermercado na mão).
Mulher ciumenta – o quê que isso? Até aqui você? Você se supera a cada dia !
Senhor - o quê?
Mulher ciumenta – Não se faça de bobo, eu te conheço severino!
Mulher ciumenta – até aqui você arruma um jeito de ficar paquerando essaszinhas!
Atendente – minha senhora. Eu sou ...
Mulher ciumenta – cala a boca se não sobra pra você sua assanhada !
Senhor – pára com isso meu bem!
Mulher ciumenta – Cala-te! (livre para improviso)
Senhor – meu amor essa senhora está me ajudando,...
Mulher ciumenta – ela é médica?
Senhor - a senhora é médica?
Atendente (tentando se explicar) – não sou médica mas...
Mulher ciumenta – não falei!
Senhor – mas meu...
Mulher ciumenta – seu mentiroso...(dando um tapa na cara do senhor).
Atendente – chega !!!
Atendente – basta eu trabalho no hospital (mostrando a carteira ou crachá)
Atendente – Já vi vários absurdos, mas a senhora superou todos os absurdos!
Senhor – eu tentei avisar
(mulher ciumenta sem graça) – desculpe-me senhora não foi minha intenção. Desculpa meu amor e não quis ser tão imbecil.
Senhor - tudo bem, já passou!
Mulher ciumenta – (abrindo a sacola) quer bolo meu amor?

FIM





Situação 03

Uma jovem torce o braço e vai até o posto de saúde, após a fila e a triagem é atendida. O médico lhe diz que precisa ir a um hospital para engessar o braço.
Chegando ao hospital de Taguatinga, recebe outro diagnóstico, de que não precisaria engessar o braço. O médico em questão usava óculos enormes meio fundo de garrafa, e nem sequer chegou a tocar no braço da paciente.
Moral da estória: a jovem tem o pulso aberto até hoje.

FIM
Personagens
A jovem
O médico do posto
O médico do Hospital

Situação: toda essa situação deve transcorrer no mais absoluto humor, e sempre que possível para manter a estrutura do texto deve ser enfatizado o humor.


3º ATO
Cena 1

Abertura: Uma jovem conta ao público como tem o pulso aberto até hoje!

Uma linda jovem vai ao posto é atendida e lá descobre que precisará engessar o braço;

A jovem – Boa tarde Doutor
O médico do Posto – Tudo bem, o que temos aqui no seu braço.
A jovem – é grave doutor, ta doendo muito!
O médico do Posto - vou ter que pedir um raio x, mas parece que seu braço foi fraturado e precisará ser engessado.
A jovem – vai doer ?
O médico do Posto - só um pouco, mas no geral você vai ficar bem.
(enquanto isso a chapa raio – x chega).]
O médico do Posto - pronto você vai ter que engessar, contudo esse procedimento não é realizado aqui. Vou te encaminhar para o hospital de Taguatinga.,
A jovem (calma mas com um pouco de dor)
A jovem – doutor é só chegar e pronto?
O médico do Posto - isso, esse encaminhamento é pra isso!
A jovem – muito obrigada pela atenção doutor!
O médico do Posto - De nada, estamos aqui pra isso!
(Chegando pelas inúmeras filas ela é atendida).
A jovem boa tarde, doutor estou vindo do posto do Recanto das Emas, e o doutor de lá me disse que tenho que engessar o braço!


3º ATO
Cena 2

O médico do hospital (O médico em questão usava óculos enormes meio fundo de garrafa, e demonstrava uma falta de paciência enorme).
O médico do hospital – é mesmo, um sei não!
A jovem – O quê doutor?
O médico do hospital – Não estou vendo nada de errado nisso!
A jovem – Nisso o quê doutor?
O médico do hospital – No seu braço!, nada que indique que ele esteja deslocado, quebrado ou qualquer coisa assim.
A jovem – Só de olhar assim de longe doutor, e outra ta doendo muito!
O médico do hospital – frescura pura minha filha, e outra eu sou o médico, eu não preciso tocar ou olhar mais a fundo, e seu raio-x não me mostra nada!
A jovem – Ele está de cabeça pra baixo!
O médico do hospital – Você terminou ao menos o 1º grau?
A jovem – ã o quê?
O médico do hospital – Sim porque eu sou médico a mais de um mês e você quer me ensinar a consultar, temos aqui um prodígio! (Olhando sorrindo para o público).
A jovem – mais o médico do Recanto disse que era para engessar!
O médico do hospital – Minha filha deixa de frescura, não precisa engessar, toma um anador que passa! (livre para improviso).
A jovem – anador invés de engessar? Você é um louco! Vou me embora!
O médico do hospital – vai sua louca, vai que eu tenho que atender esse monte de gente mole, que vive reclamando da vida e da dor!


FIM
Situação 04

Uma senhora vai ao posto de saúde do Riacho Fundo II, para marcar uma consulta ginecológica, contudo foi informada pela atendente do posto que deveria cadastrar – se numa igreja responsável pela triagem e visita domiciliar, após assistir a uma palestra de planejamento familiar. Depois de seis meses ela consegue a primeira visita da suposta equipe do instituto - x. Uma semana depois ela consegue a palestra. Após a palestra ela tem seu atendimento marcado para seis meses depois. Quando conseguiu ser atendida descobre que a prevenção seria adequada a seis meses atrás.
Moral da estória: antes pagar R$ 50,00 e ser atendido de imediato.

FIM

Personagens
Senhora
Atendente
Recepcionista
Visitador
Médico

Situação: toda essa situação deve transcorrer no mais absoluto humor, e sempre que possível para manter a estrutura do texto deve ser enfatizado o humor.

4º Ato
Cena 1


Uma senhora ler um anúncio de DST sobre corrimento e resolve fazer uma consulta no posto mais próximo.

(após 20minutos de fila ela vai para triagem e descobre que deve fazer um cadastro no instituto x .)

Senhora – Bom dia!
Atendente - Bom (com ar seco)
Senhora – eu vim fazer uma consulta ginecológica.
Atendente – O quê?
Senhora – não é aqui que eu consigo consulta?
Atendente – Não senhora!
Senhora – não? Como não? E aquele cartaz é só propaganda?
Atendente – (sorrindo) mas para a senhora conseguir consulta, a senhora tem que ir até ao instituto – X .
Senhora – Instituto – X? , isso é uma pegadinha? Uma piada? Se for é de muito mal gosto!
Atendente – senhora cá pra nós, os homem tão mudando tudo! E agora é assim ... a senhora vai até o instituto – x, faz o cadastro e depois do cadastro a visita domiciliar para posteriormente marcar a consulta.
Senhora – você tá brincando! Isso não existe e o estado laico como é que fica?
Atendente – não vejo mal nenhum, isso é até bom que mantém a comunidade unida!...(livre para improviso).

4º Ato
Cena 2


Senhora – (Chegando ao Instituto – x ) Bom dia...
Recepcionista – (ao telefone) não é aqui não mané, ...boa tarde.
Senhora – é aqui que eu faço o cadastro?
Recepcionista – sim senhora! Eu sou o responsável!
Senhora - Como eu faço pra me cadastrar?
Recepcionista – após o cadastro, nós agendamos uma visita domiciliar, que logo na seqüência é agendada uma consulta.
Senhora – pra quê tudo isso?
Recepcionista – é para desburocratizar, deixar mais eficiente, mais confiável e dar um atendimento mais humano!
Senhora – que absurdo! Já fui ao posto, fui mal tratada...
Recepcionista – (sorrindo) ta vendo, eu avisei é pra melhorar a eficiência!
Senhora – melhorar o quê não existe!
Recepcionista – pensei que a senhora queria fazer seu cadastro, mas vejo que a senhora que discutir política e isso eu não faço!
Recepcionista – não discutimos política, religião e futebol!
Senhora – seu gaiato, não estou discutindo! Estou falando que não há eficiência do modelo anterior de atendimento e muito menos no atual modelo!
Recepcionista – a senhora votou em quem na eleição passada?
Senhora – isso não importa! Se votei ou não em a ou b não importa! O que importa é que a saúde é direito de todos !
Recepcionista – (nervoso) a senhora pode parar de fazer campanha? Está fora de época para isso eleição é só ano que vem! Ou a senhora para com isso ou não vou atende-la!
Senhora – (muito irritada) tudo bem você pode me atender?
Recepcionista – (com súbita mudança de humor) tudo bem estamos aqui pra isso minha senhora... (e começa a entrevista)
Recepcionista – nome ?
Senhora – Maria Aparecida da Silva ,
Recepcionista – Aparecida? (falando baixo) cada nome ...
Senhora – O quê?
Recepcionista – idade?
Senhora – 33
Recepcionista – (falando baixo) acabada em minha filha...
Senhora – O quê?
Recepcionista – Endereço?
Senhora – Quadra tal conjunto tal casa tal
Recepcionista – modalidade do exame desejado?
Senhora – ginecologia
Recepcionista – (falando baixo) é bom dar uma olhada de vez em quando...
Senhora – O quê?
Recepcionista – bem entrevista marcada


4º Ato
Cena 3

Senhora – (Chegando em casa )
Visitador – Bom dia senhora.
Senhora – pois não?
Visitador – sou do instituto – x
Senhora - sim?
Visitador – posso fazer uma entrevista com a senhora?
Senhora – pra quê tudo isso?
Visitador – Aqui pra nós, eles querem saber número de filhos, renda mensal, se a casa é alugada, se tem carro ou coisa parecida.
Senhora – que absurdo! Pra quê?
Visitador – (Constrangido) pronto já terminei! Já ? sim é rápido a senhora não tem filhos e nem nada. Ta tudo tranqüilo.
Senhora – E agora o que vem?
Visitador – agora é só aguardar pois a senhora está agendada para daqui a seis meses!
Senhora – se eu tiver com alguma coisa vou morrer até lá.
Visitador – espero que não, mas não posso fazer nada. Até mais e obrigado.

4º Ato
Cena 4
Senhora chegando ao posto


Senhora - bom dia doutor
Médico - bom dia, sim vamos aos exames de rotina
Senhora - tudo bem
Depois de algum tempo
Médico – então se a senhora tivesse chegado seis meses antes não precisaria de todos esses remédios etc.
Senhora – (sorrindo) se eu tivesse R$50,00 não estaria ouvindo isso doutor!
Médico – (sem entender nada) o quê?

FIM

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