terça-feira, 25 de agosto de 2009

Teatro Naturalista


Muitos autores realistas chegaram a um extremo de objetividade, a um exagero tal de descrições científicas que foram chamados de Naturalistas. Foram citados pela crítica como pessoas muito dotadas para a ciência que se dedicaram à arte.

Características do Naturalismo

Exagero do Realismo
Descrição minuciosa da natureza
Descrição minuciosa de aspectos crus e desagradáveis da vida
Tendência determinista
Representação objetiva da natureza (sem interpretação subjetiva)
Artista como um investigador num laboratório

O Naturalismo teve seu início na literatura, com Émile Zola (1840-1902) na França, com sua peça Teresa Raquin e seu manifesto “Naturalismo no Teatro”, influenciando a muitos artistas da época, alguns vindos do romantismo e outros já com tendências claras para a arte realista.

André Antoine, criador e diretor do “Teatro Livre” em Paris, representante do teatro realista, foi seguidor de Émile Zola e em suas montagens teatrais chegou aos extremos do naturalismo, com detalhes minuciosos, adereços verdadeiros, objetos de cena autênticos, água, comida, e bebida tinham que ser reais.
A “Quarta parede” é uma criação teórica do realismo teatral, devida a André Antoine. Os atores deveriam mentalizar uma parede imaginária que se estenderia no mesmo plano vertical da boca de cena, vedando ao público a visão do que ocorre no palco, entre as quatro paredes de um cenário em gabinete ou de interior. Essa parede seria removida pela convenção teatral, dando ao espectador ocasião de testemunhar detalhes da ação dramática.



Teatro Naturalista: Autores

Henry Becque (Francês: 1837-1899) Dramaturgo que começou com tendências realistas, mas chegou até o teatro naturalista em suas peças.
Máximo Gorki (Russo: 1868-1936) Já na sua primeira peça tinha grande tendência naturalista (Asilo Noturno).
Obras: Pequenos Burgueses, Ralé, Os inimigos, Os Bárbaros e Asilo Noturno.

Vaudeville

Georges Feydeau (Francês: 1862-1921) Mestre de um gênero de comédia de situação, leve e maneirista, que fez sucesso no começo do século, na Europa. Com um humor cheio de correrias e peripécias, influenciou muitos comediógrafos modernos. Seu assunto era geralmente a crítica de costumes.
Obras:
”O senhor vai à caça”
“O amante de Madame Vidal”
“O peru”
“O hotel da troca livre”.

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