domingo, 23 de agosto de 2009
Dia 22 de Agosto - Dia do Folclore
“A memória não morre apenas quando deixamos de documenta-la. Morre ainda, quando, apesar de documenta-la, permanece em arquivos particulares e inacessíveis.”
Em 22 de agosto de 1846, o THE ATHENEUM, de Londres, publicava a carta de Sir William Thomas, propondo que tudo quanto na Inglaterra chamavam de Antiguidade Popular, ou literatura popular, fosse considerado um saber popular ao invés de literatura, e pudesse ser com mais propriedade, designado com a palavra FOLK LORE, traduzindo SABER TRADICIONAL DO POVO. A partir de então temos estudos e pesquisas sobre os saberes, tradições e manifestações orais, musicais, refrões, supertições e etc.Que em parte conseguiu preservar e documentar parte da cultura popular da Inglaterra e do mundo. Filósofos e escritores contribuiram para a sistematização dos estudos dos saberes tradicionais do povo. Entre estes temos Vico, Voltaire,Rosseau Wilhem e Jacob Grim entre outros.
Folclore No Brasil
Literatura oral brasileira tem três fontes fundamentais: Indígena, Africana e Européia. Silvio Romero escreveu a primeira coleção de contos folclóricos brasileiros com o titulo: “ Contos Populares do Brasil”, publicados em Portugal em 1885. Essa obra distribui por estados as narrativas populares.
Folk-Lore no Brasil de Basílio Guimarães, publicada em 1929 é outra obra muito importante pois é composta de 81 contos populares.
Em 1965, Câmara Cascudo escreveu uma obra definitiva, "História do Rio Grande do Norte", uma vasta pesquisa sobre sua terra natal, da qual jamais se desligou. Sua obra completa, densa e vastíssima, engloba mais de 150 volumes. O folclorista trabalhou até seus últimos dias de vida e foi homenageada com dezenas de prêmios.
Lindolfo Gomes publicou em 1918 uma coleção de 85 contos e 21 lendas com variantes de cantigas de ninar e rico vocabulário e com notas. Ele inicia suas coletâneas com as formulas tradicionais, que vemos até hoje nas estórias infantis:
Era uma vez...
Foi um dia...
E cada variante nas regiões e estados brasileiros. No rio Grande do Norte por exemplo:
Entrou por uma perna de pinto e saiu pela perna de pato.
Mandou meu senhor que entrasse de quatro.
E assim por diante em cada região e estado.
FOLCLORE BRASILEIRO – MANIFESTAÇÕES
MITOS
DANÇAS
ENIGMAS
ADIVINHAS DE DUPLO SENTIDO
CORDEL
CRENDICES E SUPERTIÇÕES
MITOS
Contam a origem do mundo, das flores, animais, corpos celestes e do homem. Exemplos: CURUPIRA, BRUXA, SACI-PERÊ, MAPINGUARI, PÉ-DE-GARRAFA, VITÓRIA RÉGIA, ALAMOA, MANDIOCA, NEGRINHO DO PASTOREIO, ZABELÉ entre outros.
DANÇAS
Comemoram datas e fatos religiosos, profanos, e outros ligados a colonização e a fauna e flora.
Exemplos: FANDANGO, MAMULENGO, FOLIA DOS REIS, REISADO, FOLIA DO DIVINO, BUMBA MEU BOI, CABOCLINHOS, CAVALHADAS, CONGADAS, CHEGANÇA, FESTA DA UVA entre outras.
ENIGMAS
São uma forma de passa tempo, e muitos deles não têm solução, pois “uma adivinhação que todo mundo acerta não presta!” E outras são de fácil adivinhação e são exemplos lúdicos e musicais.
Exemplos: O QUE É O QUE É?
- UMA CUIÉ!!!
O QUE É O QUE É? UMA CASA CAIADA COM UMA LAGOA DENTRO?
- UM OVO!!!
ADIVINHAS DE DUPLO SENTIDO
Parecem ter sentido imoral (erótico), contudo quando decifradas aparecem as mais doces respostas.
Exemplos:
ENQUANTO MEU PAI VAI E VEM, MINHA MÃE MOSTRA O QUE TEM?
- O MAR E A PRAIA!
QUAL É A PEÇA DE ROUPA QUE A MULHER USA E O MARIDO NÃO VÊ?
- O VESTIDO DE VIÚVA!
QUAL É O LUGAR ONDE A MULHER TEM MAIS CABELO CRESPO?
- NA ÁFRICA!
CORDEL
É um jogo de formas, a literatura de cordel escrita ou cantada só existe quando legitimada por regras próprias da tradição. Cordel só é reconhecido á medida que se faz simultaneamente discurso e ato. Os repentistas desenvolvem o mote que recebem do povo e cantam em sextilha.
Exemplo:
"Não meta a mão, que se corta.
É caco de vidro só."
Glosa:
Se você chegar à porta
e alguém de pronto a fechar,
cuidado pra não tocar.
Não meta a mão, que se corta
ou fica com a cara torta
e doendo a fazer dó.
Não arrebente o gogó
nem sente no seu batente.
Ele tem vidro somente:
é caco de vidro só.
("Caco de vidro" - Paulo Camelo)
(Conservando e atualizando o saber popular)
Caju & Castanha
O Ladrão Besta E O Sabido
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido só anda bem arrumado
O seu relógio é de ouro o seu carro é importado
Passa no meio da policia ainda é cumprimentado
Você vê o ladrão besta vive igual um Bacurau
Não pode ouvir um alarme pensa que é o auaua
Sai com a peste da carreira que é pra não morrer no pau
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido come muito e não enjoa
Conhece vários países não liga pra coisa à toa
E no guarda-roupa dele só entra seda da boa
Você vê o ladrão besta só come mesmo é batata
O que tem na casa dele é percevejo e barata,
Muriçoca, mosca e rato e um cachorro vira-lata.
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido só rouba muito dinheiro
Rouba hoje no Brasil amanhã no estrangeiro
Se hospeda em cinco estrelas e ninguém sabe seu roteiro
Você vê o ladrão besta dorme até no meio da praça
Rouba o relógio de um vende pra tomar cachaça
Que quando a policia pega volta pra mesma desgraça
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Se morre o ladrão sabido o seu enterro é filmado
Sai em jornal e revista passa três dias velado
E o velório se enche de ladrão engravatado
Ladrão besta quando morre nem tem vela nem tem cruz
Ele apodrece no mato seu corpo ninguém conduz
E o corpo dele fede de longe pra os urubus
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido rouba carro e avião
Seqüestra filho de rico leva ele pro Japão
Se o rico quiser seu filho tem que pagar um milhão
Você o ladrão besta se acorda de manhãzinha
Entra no quintal alheio vai roubar uma galinha
Recebe um tiro de doze bem pela porta da cozinha
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido tem médico e advogado
Mora em uma mansão vive muito sossegado
Até pra falar com ele tem que ser autorizado
Você vê o ladrão besta quando não tem condição
Dorme até no meio da praça em favela e barracão
E quando a policia chega derruba as tábuas no chão
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido tem até rádio amador
Telefone escritório tv e computador
Tem mais vinte secretárias que lhe tem muito valor
Você o ladrão besta é pior do que otário
Rouba de noite e de dia pra ele não tem horário
Se é de roubar um barão rouba que ganha uma salário
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido vai buscar aonde tem
Ele rouba, mas não mata e toda vez sai bem
E quem mora junto dele é o cidadão de bem
Se você vê o ladrão besta vive de cabeça tonta
No bairro que ele mora dificilmente ele apronta
Mas quando aparece um roubo todo mundo lhe aponta
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido tem mais de uma empregada
Tem a que faz a comida que serve a água gelada
A que lava sua roupa e uma que limpa a morada
Você vê o ladrão besta no dia que é flagrado
Leva tanta cacetada fica todo esculhambado
Não tem um tostão no bolso que pague o advogado
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido vai ao parque e a igreja
Vai ao clube vai a praia vai aonde ele deseja
E quem for amigo dele tem grana whisk e cerveja
Você vê o ladrão besta tem uma vida ruim
Rouba sapato cueca rouba calça trança e linho
Muitos não chega nem vive porque os homens dão lhe fim
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Diz o ladrão sabido vive de barriga cheia
Possui terra e fazendo e com nada se aperreia
Quando vai preso se solta não passa um dia em cadeia
Você vê o ladrão besta anda amarelo e doente
Quando rouba cem cruzeiros vai comer cachorro-quente
E a policia chega grite teje preso novamente
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
Quem é que vive mais o ladrão besta ou o sabido
O besta morre logo e o sabido é garantido
CRENDICES E SUPERTIÇÕES
É toda aquela crença em coisas que a lógica não explica, e a superstição é essa mesma crença quando envolve o medo de conseqüências. Por exemplo: Virar a vassoura atrás da porta para a visita ir embora é uma crendice; acreditar que o gato preto dá azar é superstição, pois envolve o medo do azar. De forma simplificada pode-se dizer que sempre se diz 'não presta' é superstição, quando apenas se acredita, sem medo, é crendice".
Exemplos:
Comer frutas com grãos no Ano Novo (uva, romã, etc) para ter sorte e fortuna durante o ano todo que está começando
Ferradura atrás da porta afasta o mau olhado
Sal no fogo afasta visitas
Varrer os rastros de uma pessoa afasta-a para sempre
Derramar açúcar traz sorte
Quando o grilo canta dentro de casa é sinal que se receberá dinheiro
Xícara virada com a boca para baixo atrasa a vida
Chinelo ou sapato virado provoca a morte da mãe
Enrolar as meias enrola a vida
Espelho quebrado dá sete anos seguidos de azar
Varrer a casa à noite atrai desgraças
Apontar para as estrelas faz nascer verrugas nos dedos da mão
Enfim estas são algumas das manifestações do saber tradicional do povo, o nosso folclore. Não deixe morrer o nosso folclore transmita a seus próximos, pesquise, viva e conheça.
Para saber mais:
Cultura Popular Brasileira
Alceu Maynard Araújo
Martins Fontes
Cem Melodias Folclóricas
Alceu Maynard Araújo
Martins Fontes
Folclore Nacional - Ritos, Sabença, Linguagem, Art
Alceu Maynard Araújo
Martins Fontes
Dicionário Do Folclore Brasilerio
Câmara Cascudo
pocket,
Cantos Populares do Brasil
SILVIO ROMERO
Almeida, Luís Castanho de [Aluísio de Almeida]. Cento e quarenta e duas histórias brasileiras. São Paulo, Departamento de Cultura, 1951
Almeida, Luís Castanho de [Aluísio de Almeida]. Cinqüenta contos populares de São Paulo. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1947
Almeida, Luís Castanho de [Aluísio de Almeida]. Contos do povo brasileiro. Petrópolis, Vozes, 1949
Almeida, Luís Castanho de [Aluísio de Almeida]. Contos populares do Planalto. Separata da Revista do Arquivo, nº 147. São Paulo, 1952
Amaral, Amadeu. Tradições populares. São Paulo, Instituto Progresso Editorial, 1948
Azevedo, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo, Editora Ática, 2003
Azevedo, Ricardo. Contos de enganar a morte. São Paulo, Editora Ática, 2003
Azevedo, Ricardo. Histórias folclóricas de medo e de quebranto. São Paulo, Scipione, 1996
Azevedo, Ricardo. Meu livro de folclore. 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 1999Fonte
Barroso, Gustavo. Ao som da viola. Rio de Janeiro, Editora Leite Ribeiro, 1921 | edição corrigida e aumentada: Rio de Janeiro, 1949
Boff, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra; contos dos povos indígenas do Brasil. Salamandra, 2001
Boiteux, Lucas Alexandre. Poranduba catarinense. Florianópolis, Comissão Catarinense de Folclore, 1957
Brandão, Téo. Seis contos populares do Brasil. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Folclore; Maceió, Universidade Federal de Alagoas, 1982
Brandenburger, Clemens. Lendas dos nossos índios, leituras brasileiras. Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1923
Cascudo, Luís da Câmara. Cinco livros do povo; introdução ao estudo da novelística no Brasil. Rio de Janeiro, Liv. José Olímpio Ed., 1953
Cascudo, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte, Editora Itatiaia / São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Reconquista do Brasil, 2ª série, 96
Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954 | 9ª edição: Rio de Janeiro, Ediouro, sd
Cascudo, Luís da Câmara. Geografia dos mitos brasileiros. 2ª ed. São Paulo, Global Editora, 2002
Cascudo, Luís da Câmara. Lendas brasileiras. 8ª ed. São Paulo, Global, 2002
Cascudo, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 3ª ed. Belo Horizonte, Editora Itatiaia / São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1984. Reconquista do Brasil (nova série), 84
Cascudo, Luís da Câmara. Os melhores contos de Portugal. Rio de Janeiro, Dois Mundos Ed.
Costa, Maria Portugal Milward Duque. Lendas do Brasil maravilhoso. Rio de Janeiro, Laemmert, 1946
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Gomes, Lindolfo. Contos populares colhidos da tradição oral em Minas... seguida das Cantigas de adormecer também coligidas e anotadas pelo mesmo autor. Juiz de Fora, Dias Cardoso, 1918 | edição revista e ampliada pelo autor. São Paulo, Companhia Melhoramentos de São Paulo, 1931, 2v. | 3ª ed. Contos populares brasileiros. 3ª ed. São Paulo, Companhia Melhoramentos de São Paulo, 1948
Gomes, Lindolfo. Nihil novi...; estudos de literatura comparada, de tradições populares e de anedotas. Juiz de Fora, Tipografia Brasil, 1927
Guimarães, Ruth. Os filhos do medo. Porto Alegre, Editora Globo, 1950
Guimarães, Ruth (org.). Lendas e fábulas do Brasil. São Paulo, Círculo do Livro, sd
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Hartt, Charles Frederick. Os mitos amazônicos da tartaruga. Amazonian tortoise myths. Tradução e notas de Luís da Câmara Cascudo. Recife, Arquivo Público Estadual, 1952
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Lacerda, Regina. Vila Boa, folclore. Rio de Janeiro, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1957
Laytano, Dante de. Lendas do Rio Grande do Sul (coletânea de mais de 80 lendas dos diversos ciclos do folclore gaúcho conforme textos de sua literatura regionalista). Rio de Janeiro, Comissão de Folclore do IBECC, 1956
Lessa, Luís Carlos Barbosa. O boi das aspas de ouro; histórias gauchescas. Porto Alegre, Editora Globo, 1958
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Melo, Veríssimo de. O conto folclórico no Brasil. Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Arte, 1976. Cadernos de Folclore, 11
Nascimento, Alfredo Ricardo [Zé do Norte]. Brasil sertanejo; histórias sertanejas, curiosidades sertanejas, cantigas do sertão, mentiras e anedotas, poemas, dialeto sertanejo. Rio de Janeiro, Asa Artes Gráficas, 1948
Oliveira, José Coutinho de. Folclore amazônico, lendas... Belém, Ed. São José, 1951
Orico, Osvaldo. Contos e lendas do Brasil. São Paulo, Companhia Melhoramentos de São Paulo
Orico, Osvaldo. Os mitos ameríndios; sobrevivências na tradição e na literatura brasileira. Rio de Janeiro, 1929 | 2ª ed. revista e aumentada. Rio de Janeiro, 1930
Orico, Osvaldo. Mitos ameríndios e crendices amazônicas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira / Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975. Retratos do Brasil, 93
Pimentel, Figueiredo. Histórias da baratinha. Rio de Janeiro; Belo Horizonte, Livraria Garnier, 1994 (Biblioteca de Autores Célebres da Literatura Infantil, 2)
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Ribeiro, João. O folclore. Rio de Janeiro, Organização Simões Editora, 1919 | 2ª ed. Rio de Janeiro, Organização Simões Editora, 1969
Romero, Sílvio. Contos populares do Brasil. Lisboa, 1883 | 2ª ed. aumentada. Rio de Janeiro, Livraria Clássica de Alves e cia., 1897 | 3ª ed. Rio de Janeiro, Livraria José Olímpio Editora, 1954 (Coleção Documentos Brasileiros, 75B)
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Silva, Alberto da Costa e. Antologia de lendas do índio brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1957 | reedição: Lendas do índio brasileiro. Rio de Janeiro, Ediouro, 2001
Smith, Herbert H. The Brazil, the Amazonian and the coast. 1879
Souza, Júlio César de Melo e [Malba Tahan]. Folclore da matemática; lendas, histórias e curiosidades. Rio de Janeiro, Conquista, 1954
Verger, Pierre Fatumbi. Lendas africanas dos orixás. 4ª ed. Salvador, Corrupio, 1997
Vidal, Ademar. Lendas e superstições, contos populares brasileiros. Rio de Janeiro, Empresa Gráfica O Cruzeiro, 1950
Xidieh, Osvaldo Elias. Narrativas populares; estórias de Nosso Senhor Jesus Cristo e mais São Pedro andando pelo mundo. Belo Horizonte, Editora Itatiaia / São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1993. Reconquista do Brasil, 173
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