terça-feira, 25 de agosto de 2009

MELODRAMA


A partir do século XVIII aparece um drama popularesco em que as partes dialogadas são entremeadas de partes musicadas, sendo que muitas vezes são peças com grande turbulência, suspense, situações patéticas, com sentimentos exagerados e vazios de conteúdo.
Existe um grande maniqueismo, os personagens, ou são muito bons ou então são extremamente maus. O bem e o mal estão sempre em luta, e o bem, depois de muito sofrimento, lutas e peripécias, acaba vencendo o mal.
O melodrama tem como iniciadores: Von Kotzebue, dramaturgo alemão que escreveu a peça “Misantropia e Arrependimento” e René Pixérécourt, autor francês que escreveu a peça: “As duas órfãs”.
A forma do melodrama não tinha grande valor artístico, mas foi útil como precursor do romantismo, porque abandonou as regras clássicas em busca de novas formas de expressão dramática. Apesar de ser considerado um gênero ultrapassado no teatro, o melodrama continua sua trajetória em certos tipos de filmes, chamados pejorativamente de dramalhões, e também, com muito sucesso popular, nas novelas de televisão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário