segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça


A Funarte está com inscrições abertas, até 13 de outubro, para o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça. O objetivo é incentivar produções artísticas inéditas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais no Brasil e sua consequente formação de público. O investimento total no prêmio é de R$ 1,3 milhão.

Diferentemente das edições anteriores, o edital deste ano premia obras inéditas, não se limitando simplesmente à aquisição de obras para complementação de acervo das instituições. Com isso, a Funarte pretende estimular e difundir ainda mais a produção contemporânea brasileira, ampliando os espaços da experimentação, investigação, reflexão e aprofundamento da expressão artística em nosso país.

Podem participar tanto pessoas físicas (artistas ou coletivo de artistas) como pessoas jurídicas (instituições museológicas). Os interessados poderão inscrever, cada um, até cinco projetos, que passarão por três etapas de seleção: triagem, avaliação da comissão julgadora e avaliação da situação fiscal e documental dos artistas e instituições. Uma comissão formada por cinco membros de notório saber em Artes Visuais fará a seleção.

Serão concedidos 15 prêmios para as cinco regiões brasileiras, sendo que cada uma vai receber duas premiações no valor de R$ 90 mil e uma de R$ 50 mil. No caso de artistas ou coletivo de artistas, cada um vai indicar a instituição que será contemplada. Já as instituições museológicas vão escolher os artistas que produzirão as obras para seu acervo. Estas deverão expor as obras ao público por um período de até 12 meses após o recebimento do prêmio.

As inscrições devem ser enviadas exclusivamente pelo Correio para a sede da Funarte, no Rio de Janeiro - Setor de Protocolo, Rua da Imprensa, nº 16 - 6º andar, Castelo - CEP: 20030-120.

MARCANTONIO VILAÇA - Curador, colecionador e galerista, o pernambucano Marcantonio Vilaça é considerado um dos responsáveis pelo desenvolvimento da arte contemporânea no Brasil e por sua inserção no mercado internacional das artes nos anos 1990. Sua coleção, com mais de duas mil obras, se tornou um parâmetro de qualidade no país e percorreu museus de várias capitais brasileiras. Marcantonio faleceu aos 37 anos, em 1º de janeiro de 2000.

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