quinta-feira, 26 de novembro de 2009
DIA DE VISITA
A partir dos textos Barrela e A Mancha Roxa
Nesse trajeto pelo submundo, o público será convidado a escolher uma cela para visitar. A partir dessa decisão, entre a cela masculina ou a cela feminina, conhecerá distintas histórias, porém, iguais na dureza e violência com que Plínio Marcos retratou o cotidiano de dois presídios brasileiros. Barrela, primeira peça do autor santista, foi escrita em 1958 e proibida pela Censura Federal por 21 anos. Explora de forma aguda a relação entre sete presos numa noite de revelações, violência e morte. A Mancha Roxa, escrita na década de 80, tem numa doença a metáfora da luta social e revela as intimidades do presídio feminino.
Embora mais de duas décadas nos separem desses textos, a realidade denunciada pelo dramaturgo talvez não esteja tão distante do sistema carcerário dos dias atuais. Mais uma vez, Plínio Marcos dá vez e voz aos excluídos, criando na dureza de sua linguagem uma verdadeira poética da crueldade.
Local: subsolo da Faculdade Dulcina
Dias: 10 e 11 de dezembro.
Horário: 21h
Entrada franca.
Duração aproximada: 1h
Indicação etária: 18 anos
FICHA TÉCNICA:
Autor: Plínio Marcos
Direção: Francis Wilker e Nei Cirqueira
Elencos:
A MANCHA ROXA - Jéssica Ingrid, Julia Guedes, Juliana Porto, Kelly Costa, Larissa Calixto, Natália Tolentino, Paula Rejane, Rosangela Teixeira e Terezinha Oliveira
BARRELA - André Guarany, Atawalpa Coello, Josuel Junior, Rafael Soul e Thiago Ramade
Atores Convidados: Nei Cirqueira e Rômulo Mendes
Figurinos: o grupo, com supervisão de Cyntia Carla
Cenografia: o grupo, com a colaboração de Jonathan Andrade
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