segunda-feira, 27 de agosto de 2012

“Arte e Cultura Africana” | Fundação Cultural Palmares | Brasília - DF | de 27 de agosto a 6 de setembro de 2012

Foto: Drielly Jardim | Quadro cedido pela Embaixada de Zâmbia
Com abertura agendada para a próxima segunda-feira (27), às 17h30, a exposição Arte e Cultura Africana traz 130 peças, entre artefatos, quadros, móveis e esculturas do acervo de 19 embaixadas do Continente Africano no Brasil. A mostra, que também marca o 24º aniversário da FCP, é um dos eventos da instituição na preparação da Década dos Povos Afrodescendentes, que terá início em dezembro deste ano, conforme Resolução Organização das Nações Unidas (ONU). Até o dia 6 de setembro, as obras podem ser vistas no Salão Negro do Ministério da Justiça.
A exposição Arte e Cultura Africana foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Fundação Palmares e contará com peças que retratam a cultura de África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Burkina Faso, Botsuana, Cabo Verde, Cameroun, Etiópia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Mauritânia, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Sudão, Zâmbia e Zimbábue.
Arte africana – A arte africana reproduz os usos e costumes dos povos africanos. Nas pinturas, como nas esculturas, a caracterização da figura humana mostra uma preocupação com os valores morais e religiosos. A escultura, forma de arte muito usada pelos artistas africanos, utiliza-se de ouro, bronze e marfim como matérias primas. As máscaras são as mais conhecidas da plástica africana e constituem uma síntese dos vários elementos simbólicos. São confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira.
Exposição Arte e Cultura Africana          
Local: Salão Negro do Ministério da Justiça –
End: Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Edifício Sede
Data: de 27 de agosto a 6 de setembro de 2012     
Visitação: Segunda à sexta-feira, das 9h às 18h
Entrada franca
Para Saber Mais: Fundação Palmares  

Um comentário:

  1. MEU PAI
    Ivone Boechat (autora)

    Gosto de rever
    a imagem forte do meu pai,
    tremendo o assoalho
    ao caminhar.
    É doce me lembrar
    como se temia
    quando ele perdia
    a abotoadura,
    o guarda-chuva,
    a chave de fenda!
    Hoje é lenda
    a figura enigmática,
    a disciplina dura,
    a rotina sistemática.
    O pai não morre,
    ele corre na frente
    pra levantar o segredo do véu
    e guardar pra gente
    o lugar mais estrelado do céu.

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