sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Juiz de Paz da Roça


Comédia em um ato, a peça O Juiz de Paz da Roça abre a obra de Martins Pena e foi levada a cena pela primeira vez a quatro de outubro de 1838, no Teatro São Pedro, Rio de Janeiro.

De enredo bastante simples, tem sua ação inteiramente passada na roça e enfocam, de modo pitoresco, os qüiproquós vividos por uma típica família rural brasileira dos meados do Século XIX.

Os tipos criados pelo comediógrafo são hoje clássicos: Manuel João, pequeno lavrador; Aninha, sua filha, e o namorado José, sujeito vadio e oportunista ou, então, a figura do juiz de paz que dá título à peça, responsável pelos momentos mais engraçados da comédia.

Na trama a revolução Farroupilha estava acontecendo no Rio Grande do Sul, em 1834 e é justamente da convocação militar que José, noivo de Aninha, está fugindo. O casamento seria justificativa legal para seu não recrutamento.

Coincidentemente, Manuel João, pai da noiva, fica encarregado de conduzir o recruta ao serviço militar - o que não acaba acontecendo, naturalmente.

Os recursos ingênuos utilizados por Martins Pena mais a simplicidade do enredo emprestam à ação uma graça pueril, mas bem armada - que evolui, sem dúvida, ao longo de sua trajetória teatral.

Local: Teatro de Bolso da Companhia da Ilusão
Endereço: CRS 510 bloco C entrada 18 sobreloja – acesso pela W2
Telefone do Local: 3242-3544
De: 01/07/2009 a 03/07/2009
Ponto de Venda: Entrada franca mediante a doação de 01kg de alimento não perecível ou de um agasalho, no ato da retirada do seu convite, no balcão da secretaria da Companhia da Ilusão.

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